Husky
Inovação e Sustentabilidade nas Embalagens!
Conheça a jornada de sucesso de Paulo Carmo, Packaging Business Manager – Brasil na Husky.
W6 Insights: Poderia nos contar um pouco sobre sua trajetória profissional e como chegou à posição atual?
Paulo: Juntei-me à Husky em meados dos anos 90, ocasião em as embalagens em PET e tampas plásticas eram introduzidas na América Latina. No caso do Brasil, iniciamos pela conversão da indústria de refrigerantes, seguida pelo mesmo movimento no mercado de água mineral, óleo comestível e outros produtos alimentícios. Inicialmente atuei como gerente de projetos, logo passando a atuar na área comercial como gerente de negócios em toda a América do Sul. Atuo hoje com foco nos grandes brand-owners e grandes transformadores de preformas do mercado.
W6 Insights: Quais são as inovações mais significativas que sua empresa introduziu recentemente e de que maneira elas beneficiam seus clientes?
Paulo: O DNA e o foco da Husky sempre foram entregar soluções que tenham a máxima eficiência global, que deve ser entendida como a maximização da produtividade, qualidade e disponibilidade do equipamento. Este o conceito tem o objetivo de entregar aos clientes soluções com o menor TCO – “Total Cost of Ownership”. Já há vários anos foi agregado a este conceito uma redução contínua do consumo energético e mais recentemente houve grandes avanços no sentido de automação e capacidade de processamento de material reciclado. Em resumo, nos últimos anos houve não só redução TCO, no mas também grandes avanços em termos de circularidade e impacto ambiental.
W6 Insights: Como a tecnologia tem influenciado a inovação no design de embalagens em sua empresa?
Paulo: A filosofia da Husky permite que o usuário dos seus equipamentos tenha a máxima flexibilidade e capacidade para injetar produtos que até pouco tempo não eram possíveis de serem produzidos. Em outras palavras, o projetista de embalagens tem muito mais liberdade para explorar projetos com soluções inéditas, como por exemplo garrafas de baixíssimo peso, novas soluções de fechamento (tampas) e até mesmo novas soluções de etiquetagem ou alças. Até mesmo produtos que antes não podiam ser envasados em PET, como por exemplo água sanitária, sucos, produtos sensíveis, chás, leite longa-vida, são agora encontrados nas gôndolas dos supermercados.
W6 Insights: Quais são os principais desafios que os profissionais do setor de embalagens enfrentarão em 2024?
Paulo: Além dos desafios usuais associados às demandas de projeto, tais como estética, funcionalidade, custo e representatividade de marca, existe hoje sobre as embalagens uma série de questionamentos associados a circularidade, impacto ambiental, pegada de carbono etc. O profissional do setor terá que lidar cada vez mais com todas essas demandas, necessitando portanto de conhecimento e familiaridade com as novas tecnologias de materiais, reciclabilidade, equipamentos e processos. Vale lembrar que muitas vezes materiais e soluções tidas como de baixo impacto ambiental, podem não ser as soluções mais indicadas. É recomendável alguma familiaridade com os estudos de “Análise de Ciclo de Vida, ferramenta vista hoje como a melhor metodologia para determinação de impacto ambiental.
W6 Insights: Quais são as práticas sustentáveis que sua empresa está adotando no desenvolvimento de embalagens?
Paulo: Nossa contribuição passa por permitir que as embalagens provenientes de nossos equipamentos sejam produzidas com o mínimo de recursos materiais, seja matéria prima, energia, espaço físico, água e etc, além do processamento de material reciclado e/ou de fonte renovável. Estamos também engajados no desenvolvimento de novas tecnologias que permitam a confecção de embalagens mono-materiais, simplificando a coleta, destinação e reciclagem da embalagem.
Não perca a oportunidade de ver Paulo palestrando no Brasil Packaging Summit 2024:
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